Produção de bicicletas cresce 34% no Polo Industrial de Manaus em 2012

11/07/2012

Segundo a Abraciclo, o Brasil é o terceiro maior produtor de bicicletas e fabrica cerca de 5 milhões de unidades a cada ano.

Foto Divulgação


Portal Amazônia, com informações da Abraciclo


MANAUS - Números divulgados pela Abraciclo, associação que reúne fabricantes de motos e bicicletas mostra que cresceu a fabricação de bicicletas no Polo Industrial de Manaus. De janeiro a maio de 2011, a fabricação local de bikes atingiu 273.641 unidades, alta de 34% em comparação a 2010. E nos primeiros cinco meses de 2012 foram montadas 352.659 bicicletas, crescimento de 29% na comparação com o ano anterior.

De acordo com a Abraciclo também há uma redução no ritmo de alta das importações dos veículos a pedal. De janeiro a junho de 2010 entraram no País 76.626 unidades, número que subiu para 123.936 unidades em igual período de 2011, alta de 62%. Nos primeiros seis meses de 2012 a entrada de bicicletas cresceu num ritmo bem menor, de 15%, atingindo 142.531 unidades. Segundo a Abraciclo, o Brasil é o terceiro maior produtor de bicicletas e fabrica cerca de 5 milhões de unidades a cada ano.
Atualmente, as bicicletas elétricas são encaradas pelo Código de Trânsito Brasileiro como ciclomotores, aqueles veículos com motor de combustão interna até 50 cc. Assim, em tese as elétricas exigem emplacamento e habilitação na categoria A para ser conduzidas. Recentemente, formou-se um grupo que terá participação da Abraciclo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres, do Metrô de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, das Companhias de Engenharia de Tráfego (CETs) de São Paulo e Santos e de outras entidades interessadas em difundir esse tipo de transporte.
Esse grupo entregará um estudo ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que pode alterar o atual tratamento que a lei a esses veículos. “Como resultado, é possível que os condutores desses passem a usar a propulsão elétrica até 25 km/h e acima dessa velocidade tenham de utilizar os pedais”, afirma o diretor da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves. Ainda não há um prazo definido para possíveis mudanças na legislação.

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