Peixes da Amazônia

Pacu


Nome Científico: Myleus micans
Ordem: Characiformes
Família: Serrasalmidae

Nome popular : Pacú Nome cientifico: Piaractus mesopotamicus ( pacu - bacia do Prata), Piaractus brachypomus ( pirapitinga - bacia amazônica; caranha - bacia amazônica Araguaia- Tocantins) 

Distribuição geográfica: Bacias Amazônicas, Araguaia- Tocantins e Prata 

Descrição: Peixes de escamas. Existem várias especies que também recebem o nome de pacu ( pacu- branco, pacu- comum, pacu- prata, pacu- borracha, pacu- carupeté etc.). tanto o pacu quanto a pirapitinga ou caranha são especies de grande porte. 

A pirapitinga é maior e chega a alcançar 80cm de comprimento e 29kg, embora não seja muito comum encontar exemplares desse porte. 

São espécies muito semelhantes, com o corpo de forma romboidal, alto e comprimido lateralmente; a coloração é cinza arroxeada uniforme nos adultos e cinza com manchas alaranjadas nos jovens; os dentes são tipo molariformes. 

Pacu é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da subfamília Serrasalminae, que também inclui as piranhas.

São típicos do pantanal sul-matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata em geral. Alimenta-se de frutos, caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 15 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou genipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo.

No Brasil existem mais de trinta espécies de Pacú, sendo que pode ser encontrado em quase todo o território nacional. Porém , é mais pescado no Pantanal Mato-grossense e Amazônia. 

Freqüenta rios e lagoas nas épocas de cheia, onde come quase de tudo, vegetais, frutas, peixes, etc.

Peixe de escamas; corpo romboidal e comprimido. A coloração é uniforme, castanho ou cinza escuro; o ventre é mais claro, amarelado quando o peixe está vivo. Os dentes são molariformes. Alcança cerca de 50cm de comprimento total.

Espécie onívora, com tendência a herbívora: alimenta-se de frutos/sementes, folhas, algas e, mais raramente, peixes, crustáceos e moluscos.

Pirarucu


O pirarucu não é somente um dos maiores peixes de escamas do mundo, mas também um símbolo das águas amazônicas. O pirarucu é um peixe de muita personalidade. Seus olhos amarelados, que mexem sem parar, dão a impressão de que ele está observando tudo a sua volta. 

Quando adulto, ultrapassa facilmente os 2 metros de comprimento e 80 quilos de peso. Por possuir dois aparelhos respiratórios brânquias, utilizadas na respiração aquática, e bexiga natatória modificada sobe frequentemente à superfície para respirar, o que o torna uma fácil presa para o arpão dos pescadores. 

O pirarucu gosta de habitar os grandes lagos de águas alcalinas da Amazônia e se alimenta de peixes, caramujos, tartarugas, cobras, gafanhotos e até plantas, areia, e lodo. Além de ter sua carne disputada em mercados de peixes, suas escamas são usadas em artesanato e sua língua é utilizada como ralador por índios e ribeirinhos. 

O uso de sua saborosa carne é democrático e aceita tanto a grelha quanto um ensopado. Além disso, o pirarucu pode ser cortado em mantas e coberto com sal grosso para conservá-lo para consumo à longo prazo. 

Depois basta prepará-lo como se fosse um bacalhau (o peixe é apelidado na região norte de bacalhau da amazônia). O pirarucu pode ainda ser defumado ou até triturado em pilão para ser usado em receitas de bolinhos de peixe.

Um dos pratos mais tradicionais de Manaus é o pirarucu de casaca. A receita consiste numa tradicional maneira de preparar o pirarucu seco e salgado. Assim como o bacalhau, deve ser inicialmente deixado de molho em água que se troca várias vezes. Depois o pirarucu é refogado com bastante azeite, alho, cebola, pimentões e cheiro verde. 

Em seguida, o prato é servido, de preferência em baixela de prata e decorado minuciosamente com azeitonas, rodelas de tomate, ovo cozido e tudo mais que possa lhe dar pompa e caracterizá-lo como de casaca.

Piraíba

Nome comum: Piraíba
Nome científico: Brachyplathystoma filamentosum
Ordem: Siluriformes
Família: Pimelodidae

O Piraíba ou Filhote (Brachyplathystoma filamentosum) é encontrado em Bacias Amazônicas e Araguaia-Tocantins. É o maior peixe de couro da América do Sul e possui o corpo acinzentado e a barriga branca.

Ocorre em lugares profundos, poços ou remansos, saídas de correderas e confluência dos grandes rios.

Não é um peixe muito procurado pelos pescadores comerciais, pois muitos acreditam que sua carne faz mal e transmite doenças.

Além disso, as víceras e musculos do corpo costumam ficar repletos de parasitas.

Piramutaba

A piramutaba: abundante nos rios é carnívora, alimentando-se de outros peixes menores, costuma desovar em lugares rasos, em rios de água turva, onde há pouca incidência de peixes. 

Considerada a única espécie do gênero que forma grandes cardumes, podendo ser capturada aos milhares ao longo da calha do Solimões, pertence a classe dos osteichthyes,da ordem siluriforrmes,caracteriza-se por ser um peixe de couro de água doce que alcança um metro de comprimento e pesa cerca de dez quilos ,possui alem de barbilhões comuns ,dois muito compridos na cabeça.

Sua reprodução se dá no inicio das enchentes ,com os alevinos crescendo no estuário nas proximidades da baia de marajó,é muito bem aceita tanto para consumo local quanto para exportação devido seu sabor ser agradável e de qualidade satisfatória. 

Piranha

A Piranha, Piranha-caju, piranha vermelha ou piranha preta (Pygocentrus natterery, Serrasalmus rhombeus) é encontrada em Bacias Amazônicas, Araguaia-Tocantins, São Francisco, do Prata, açudes do Nordeste (onde foram introduzidas).

As piranhas pertencem a um grupo bem variado de peixes, sendo que a maior diversidade ocorre na Amazônia, com pelo menos 20 espécies.

A piranha-caju é a espécie mais comum.

Ocorre nos lagos e lagoas de águas barrentas e vive em cardumes de 12 ou até mais de 100 indivíduos.

A piranha preta ocorre em rios de águas pretas e claras e os indivíduos são solitarios.

Em algumas regiões, as piranhas são apreciadas como alimento, principalmente para fazer o famoso caldo de piranha, considerado afrodisíaco.

Pirarara

Nome comum: Pirarara
Nome científico: Phractocephalus hemiliopterus
Ordem: Siluriformes
Família: Pimelodidae

A Pirarara é encontrada em Bacias Amazônicas e Araguaia-Tocantins. Ocorre no canal do rios, várzeas e igapós, inclusive nos tributários de águas pretas e claras, alcançando as cabeceiras e parte do estuário do Amazonas.

O tamanho da cabeça da pirarara chama a atenção pelo tamanho, além de ser muito dura.Pode chegar até 1,50 m de comprimento e pesar mais de 50 quilos. Alimentam-se de peixes, frutos e carangueijos.

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