Os Waimiri-atroari


Também chamados de kiña, kinja, uaimiry, ou crichané pertencem ao tronco lingüístico karib e que ate os fins da década de 1960 dominavam as regiões do alto do rio urubu e uatuma ate a atual cachoeira da Balbina.


O primeiro contato com os brancos ocorreu na expedição do etnólogo e botânico João Barbosa Rodrigues, mas a tragédia humana desses índios começou a partir de 1967 quando o governo do estado do amazonas retomou a construção da rodovia Manaus ?Caracarai ?Boa Vista (BR 174). No ano seguinte o governo federal assumiu o empreendimento ao sexto batalhão de engenharia e construção e a fundação nacional do índio, a incumbência da atração dos waimiri-atroari que nas palavras do então governador ocupavam as áreas mais ricas impedindo sua exploração.no entanto as obras de construção avançavam.

Não há indícios em jornais que houve extermínio dos índios waimiri-atroari, apenas relatos sobre a estrada e os heróis da sociedade nacional de servidores e operários do sexto BEC, que tombaram ante a crueldade dos indígenas. Porem em 1968 e 1975 constatou-se o desaparecimento de pelo menos dezenove aldeias das margens do rio Alalau e do igarapé Santo Antonio de Abonari. No entanto esses índios apresentam um vigoroso sinal de recuperação, pois em setembro de 2003 nasceu o milésimo primeiro waimiri-atroari. Há também uma expectativa de que a população dobre ate 2015.

O despovoamento 

A população waimiri-atroari se reduziu de 3000 para menos de 1000 pessoas entre 1972 e 1975, sem que o governo, único com acesso a área neste período, apresenta-se alguma causa dessa despopulação. E hoje em 1992 restam menos de 400 pessoas. Baseamo-nos nós dados oferecidos pelo próprio FUNAI.

Fonte: Egydio schwa de; waimiri-atroari a historia de um povo contemporâneo da Amazônia.

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